quinta-feira, 4 de junho de 2009

Relatório das Oficinas Introdutórias


“... A cabeça da gente é uma só,
e as coisas que há e que estão
para haver são demais
de muitas, muito maiores diferentes,
e a gente tem de necessitar
de aumentar a cabeça
para o total.”
Guimarães Rosa

Relatório das Oficinas Introdutórias

A ansiedade tomou conta de mim literalmente. Estava ansiosa por tudo e por todos que me conhecem e me perguntavam sobre o GESTAR. O que era o Gestar?, como iria acontecer?, quando iria iniciar?, entre outros questionamentos.
Finalmente iniciamos o Gestar II, em Januária, com muito entusiasmo.
O primeiro momento foi excelente. Houve a abertura do programa, a fala de cada responsável, vídeos motivadores e música, num ambiente tranqüilo, em uma manhã tranqüila.
A equipe da S.R.E foi surpreendente e nos deu todo apoio. Também foi muito rica a interação com os professores formadores de matemática, o Prof.º Kleber e a Profª Maria Divino e com as minhas colegas, formadoras de Língua Portuguesa, Prof.ª Áurea e Prof.ª Edleuza. Aproveito este momento para agradecê-los
Já no segundo momento, após a entrega do material, pudemos ter o primeiro contato com os nossos professores cursistas. Confesso que esperava mais positivismo logo no 1º encontro. De início fomos bombardeadas com muitos questionamentos acerca do programa (o que já era esperado) e dos recursos para reprodução das atividades e outros materiais necessários. Foram envolvidas questões políticas, financeiras, temporais, de saúde, professora gestante, transporte, falta de lanche no dias das oficinas (tudo o que não era esperado), etc e etc. Sei que são muitos os problemas envolvendo recursos na educação e é necessário relatá-los. Mas nós temos que levar em consideração que para tudo há o momento certo, a hora certa e com as pessoas certas.
A SEE de Minas Gerais não disponibilizou recursos para auxílio no transporte dos professores que residem na zona rural, nem para material (xerox) e lanche.
Quanto ao material a equipe da SRE de Januária entrará em contato com os diretores das escolas para tentar solucionar essa questão. E sobre os outros questionamentos aguardaremos orientações.
Espero que o próximo encontro seja diferente. Que os professores venham abertos às discussões práticas e teóricas da Língua Portuguesa.
Enquanto isso vamos estudar!



“O que faz a diferença entre um bom professor e um excelente professor não está apenas nos cursos feitos, não aparece nas teses defendidas nem nas pesquisas realizadas. Independentemente dos anos da profissão. É a paixão pelo lecionar, por estar ali todos os dias. É algo que contagia os estudantes e que não pode ser fingido” Julio Clebsch.

2 comentários:

  1. Muito bom o seu relato, agora preciso do seu cronograma no blog, não o vi por aqui.

    Além do mais peço que observe os itens postados no meu blog para direcionar as suas investigações ao longo das próximas oficinas.

    Um grande abraço
    Tamar

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  2. Oi Florência! A reação dos cursista de Diamantina foi a mesma dos de Januária. A única preocupação deles era com os recursos e o fato do curso ser aos sábados. Reclamaram muito e mostraram-se insatisfeitos em terem que participar de mais uma capacitação. Isso me frustrou bastante. Mas, temos que seguir! Força!
    Abraços,
    Renata.

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